No centro do quintal do meu mundo construí um varal e lá pendurava todas elas, para tirar o cheiro de mofo e tristeza, até que um dia apareceu o Alzheimer.
O Alzheimer foi um vento forte, que derrubou o varal e espalhou todas as roupas pelo chão de terra. Algumas foram levadas para sempre, outras, tento recuperar para descobrir o que sobrou de mim, depois desse vendaval.
Convido vocês a tomar um chá de esperança comigo, enquanto recolho meus retalhos.